Ibeiji
Ibeiji, o único Orixá permanentemente duplo. É formado por duas entidades distintas e sua função básica é indicar a contradição, os opostos que coexistem. Num plano mais terreno, por ser criança. A ele é associado a tudo o que se inicia: a nascente de um rio, o germinar das plantas, o nascimento de um ser humano.
No dia de Ibeiji, 27 de setembro (o mesmo de Cosme e Damião, com quem são sincretizados), é costume as casas de culto abrirem suas portas e oferecerem mesas fartas de doces e comidas para as crianças, elevadas à condição de representantes na terra do Orixá.
Regem a falange das crianças que trabalham na Umbanda.
Atribuições
Zelar pelo Parto e Infância. Promover o amor(união).
Lenda
Existia num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, Orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
Vibração
Essas entidades, altamente evoluídas, externam pela máquina física, maneiras e vozes infantis, mas de modo sereno, às vezes apenas, um pouco vivas. Nunca essas ridicularias, onde certos "cavalos", usando e abusando do chamado "dom consciente", expelem seus subconscientes atulhados de superstições e vícios de origens, com gritos e "representações fúteis".
Atiram seus fluídos sacundindo ligeiramente os braços e as pernas e tomam rapidamente o aparelho pelo mental. Gostam, quando no plano de protetores, de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos.
Dão consultas profundas e são os únicos que adiantam algumas das provações que ainda temos que passar, se insistirmos nisso. Tornamos a lembrar, isso, apenas se estiverem em aparelhos de excelentes mediúnicos.
Suas preces cantadas falam muito em papai e mamãe do céu e em mantos sagrados. São melodias alegres, umas vezes, tristes outras, e não estes ritmos estilizados que é comum ouvirmos.
Plantas da Linha de Yori – regidas por Mercúrio – amoreira (folhas), anil (folhas), erva abre-caminho, alfazema, suma-roxa, quina-roxa (folhas), capim pé de galinha, salsaparrilha, arranha-gato, manjericão.
Ibeiji, o único Orixá permanentemente duplo. É formado por duas entidades distintas e sua função básica é indicar a contradição, os opostos que coexistem. Num plano mais terreno, por ser criança. A ele é associado a tudo o que se inicia: a nascente de um rio, o germinar das plantas, o nascimento de um ser humano.
No dia de Ibeiji, 27 de setembro (o mesmo de Cosme e Damião, com quem são sincretizados), é costume as casas de culto abrirem suas portas e oferecerem mesas fartas de doces e comidas para as crianças, elevadas à condição de representantes na terra do Orixá.
Regem a falange das crianças que trabalham na Umbanda.
Atribuições
Zelar pelo Parto e Infância. Promover o amor(união).
Lenda
Existia num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, Orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
Vibração
Essas entidades, altamente evoluídas, externam pela máquina física, maneiras e vozes infantis, mas de modo sereno, às vezes apenas, um pouco vivas. Nunca essas ridicularias, onde certos "cavalos", usando e abusando do chamado "dom consciente", expelem seus subconscientes atulhados de superstições e vícios de origens, com gritos e "representações fúteis".
Atiram seus fluídos sacundindo ligeiramente os braços e as pernas e tomam rapidamente o aparelho pelo mental. Gostam, quando no plano de protetores, de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos.
Dão consultas profundas e são os únicos que adiantam algumas das provações que ainda temos que passar, se insistirmos nisso. Tornamos a lembrar, isso, apenas se estiverem em aparelhos de excelentes mediúnicos.
Suas preces cantadas falam muito em papai e mamãe do céu e em mantos sagrados. São melodias alegres, umas vezes, tristes outras, e não estes ritmos estilizados que é comum ouvirmos.
Plantas da Linha de Yori – regidas por Mercúrio – amoreira (folhas), anil (folhas), erva abre-caminho, alfazema, suma-roxa, quina-roxa (folhas), capim pé de galinha, salsaparrilha, arranha-gato, manjericão.
CARACTERÍSTICAS DOS SEUS FILHOS
Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconsequente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas, tudo enfim que se possa associar ao comportamento típico infantil. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.
Podem apresentar bruscas variações de temperamento, e certa tendência a simplificar as coisas, especialmente em termos emocionais, reduzindo, à vezes, o comportamento complexo das pessoas que estão em torno de si a princípios simplistas como "gosta de mim" ou "não gosta de mim". Isso pode fazer com que se magoem e se decepcionem com certa facilidade. Ao mesmo tempo, suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com facilidade, sem deixar grandes marcas. Como as crianças em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das atividades esportivas, sociais e das festas.
É a divindade que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independente do orixá que a criança carrega. Ibeji é tudo de bom, belo e puro que existe; uma criança pode nos mostrar seu sorriso, sua alegria, sua felicidade, seu engatinhar, falar, seus olhos brilhantes.
Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante o vôo das aves, na beleza e perfume das flores. A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e lembre-se de uma felicidade, de uma travessura e você estará vivendo ou revivendo uma lenda dessa divindade. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu em nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ibeji. Portanto, ele já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.
Símbolos: 2 bonecos gêmeos, 2 cabacinhas e brinquedos.
Plantas: jasmim, maçã, alecrim e rosa.
Dia: domingo e segunda-feira para nações Ketu e Jeju.
Cor: azul, rosa, verde, mas na verdade gosta do colorido em si.
Metal: estanho.
Elementos: fogo, ar.
Saudação: Omi Beijada!
Domínios: parto e infância. Amor união.
Comidas: caruru, cocada, cuscuz, frutas doces.
Animais: passarinhos.
O que faz: ajuda a resolver problemas de crianças, dá harmonia na família, facilita uniões e questões de saúde.
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