Uma movimentação geopolítica singularmente curiosa se expressa: Os centros de Umbanda se reproduzem com voracidade no exterior. Vantagem para a Umbanda, que possui atributos já tão apontados pelos estudiosos como brasileiros autócnes: Cordialidade e tolerância.
O Pai de Santo Carlos Buby, em 20 anos, seus templos de Umbanda chegaram aos EUA, Canadá, Portugal, Áustria, Suíça e França. A religião também chegou à Itália, ainda que de forma meio macarrônica, segundo a antropóloga milanesa Andrea Modrone, lá não há terreiros, mas acontecem rituais particulares em residências e centros culturais. Mostrando que a latinidade também se ajoelha diante da Umbanda, localizamos terreiros da Argentina ao México.
Luis Carbonell, Umbandista há 25 anos, gerencia um templo em Miami, que recebe cerca de 75 pessoas por noite, afirma que o que atrai os novos adeptos é a possibilidade de misturar a Umbanda com a sua cultura. Essa visão é confirmada por Patrícia Birman, antropóloga da UERJ: “A incorporação e interação com entidades de outras religiões é inerente à Umbanda”.
MISTURADA DE NASCENÇA!
Quando surgiu no Rio, no final do século 19, “a religião brasileira”, já misturava teologias. Do Candomblé (versão brasileira de crenças africanas) ela manteve o sincretismo religioso, paralelos entre Deuses Africanos e Santos católicos. Para completar, adotaram rituais indígenas já presentes em muitos terreiros e explicou tudo com o espiritismo de Allan Kardec, recém-importado da França. Assim nasceu a Umbanda, onde todos são um só: Afro – católico – tupi – espírita, em 15 de novembro de 1908, quando o médium Zélio Fernandino de Moraes teria incorporado o Caboclo Sete Encruzilhadas pela primeira vez. Rejeitado pelos espíritas, que o viram como hospedeiro de uma entidade inferior, Zélio fundou a primeira casa de Umbanda.
A Umbanda tem a capacidade de absorver elementos como um mata-borrão, resulta em um panteão que parece, sem a menor sombra de brincadeira, o bar do primeiro filme “Guerra nas Estrelas”: Seres de toda a galáxia religiosa em singular comunhão espiritual.
O Pai de Santo Carlos Buby, em 20 anos, seus templos de Umbanda chegaram aos EUA, Canadá, Portugal, Áustria, Suíça e França. A religião também chegou à Itália, ainda que de forma meio macarrônica, segundo a antropóloga milanesa Andrea Modrone, lá não há terreiros, mas acontecem rituais particulares em residências e centros culturais. Mostrando que a latinidade também se ajoelha diante da Umbanda, localizamos terreiros da Argentina ao México.
Luis Carbonell, Umbandista há 25 anos, gerencia um templo em Miami, que recebe cerca de 75 pessoas por noite, afirma que o que atrai os novos adeptos é a possibilidade de misturar a Umbanda com a sua cultura. Essa visão é confirmada por Patrícia Birman, antropóloga da UERJ: “A incorporação e interação com entidades de outras religiões é inerente à Umbanda”.
MISTURADA DE NASCENÇA!
Quando surgiu no Rio, no final do século 19, “a religião brasileira”, já misturava teologias. Do Candomblé (versão brasileira de crenças africanas) ela manteve o sincretismo religioso, paralelos entre Deuses Africanos e Santos católicos. Para completar, adotaram rituais indígenas já presentes em muitos terreiros e explicou tudo com o espiritismo de Allan Kardec, recém-importado da França. Assim nasceu a Umbanda, onde todos são um só: Afro – católico – tupi – espírita, em 15 de novembro de 1908, quando o médium Zélio Fernandino de Moraes teria incorporado o Caboclo Sete Encruzilhadas pela primeira vez. Rejeitado pelos espíritas, que o viram como hospedeiro de uma entidade inferior, Zélio fundou a primeira casa de Umbanda.
A Umbanda tem a capacidade de absorver elementos como um mata-borrão, resulta em um panteão que parece, sem a menor sombra de brincadeira, o bar do primeiro filme “Guerra nas Estrelas”: Seres de toda a galáxia religiosa em singular comunhão espiritual.
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